Os atores Thiago Cardoso e Marco Cardoso com Delaveiga, funcionário da Uliana durante SIPAT da empresa. |
Há anos fazendo teatro em palcos, escolas e nas ruas, o ator Marco Cardoso pôde descobrir outro espaço para levar sua arte: as empresas.
As fábricas, em especial o chamado “chão de fábrica” são um terreno fértil para trabalhar as artes cênicas, lugar, onde profissionais dos mais variados segmentos passam oito horas do seu dia, tendo sempre que estar muito atentos a tudo.
As fábricas, em especial o chamado “chão de fábrica” são um terreno fértil para trabalhar as artes cênicas, lugar, onde profissionais dos mais variados segmentos passam oito horas do seu dia, tendo sempre que estar muito atentos a tudo.
A princípio nota-se alguma resistência por parte de trabalhadores que não compreendem muito bem o que está acontecendo, a interrupção no trabalho feita por pessoas estranhas a seção, caracterizadas ou não, personagens caricatas com as quais muitos deles se identificam ao longo da intervenção, fez com o ator conhecesse outras formas de aplicação das artes cênicas, o resultado não poderia ser outro, ao final, expressões mais sérias dão lugar ao riso e a descontração e, o recado é dado através do chamado teatro empresarial ou teatro in company.
Nos dias atuais a busca pela qualidade de produtos e serviços forçou as empresas a se preocuparem mais com o humano, fator esse essencial para alcançar objetivos e metas. As empresas que investem mais no bem estar dos seus colaboradores, preocupadas com a qualidade de vida dos funcionários e a sustentabilidade da empresa e entorno, geralmente, apresentam cases de sucesso e caminham lado a lado com as exigências mercadológicas de vanguarda.
Cena do filme "Tempos Modernos" de Charles Chaplin, EUA 1936. |
Pensando na revolução industrial e toda a evolução que se deu desde essa época, saindo da Inglaterra, passando pelos EUA, onde Ford e sua “linha de produção” alavancaram o sonho americano de alguns, chegamos ao mestre Charles Chaplin que em “Tempos Modernos” nos mostra um pouco da realidade do trabalhador que atuava e atua nas linhas de produção até hoje e, a força do capitalismo ditando regras. Contudo há que se considerar que o mundo corporativo é feito de idas e vindas, como tudo nessa vida, ora a tecnologia, ora o humano se revezam para dar respostas ao mundo global em que vivemos.
E onde entra a arte? A arte é fundamental nesse processo já que tem o papel de transformar a rotina mecanizada e na maioria das vezes aborrecida do trabalhador, chamando a atenção durante as SIPAT’s e outras Campanhas internas, para as melhorias, posturas e a cultura adotada pelas empresas e, em contrapartida, visa fazer com que o trabalhador receba treinamento, informação e conscientização de maneira lúdica e respeitosa.
A mesma arte que faz a crítica social no último filme mudo de Chaplin, traz informação e humor através das intervenções do ator Marco Cardoso e dos atores que o acompanham nos trabalhos.
Segundo o ator “é gratificante saber que a arte cumpre seu papel social quando estamos fazendo trabalhos como esses em empresas de Mogi das Cruzes e região, tanto quanto, quando uma peça de teatro torna-se sucesso de público".
Levar a arte onde o povo está deveria ser sempre uma máxima!
Segundo o ator “é gratificante saber que a arte cumpre seu papel social quando estamos fazendo trabalhos como esses em empresas de Mogi das Cruzes e região, tanto quanto, quando uma peça de teatro torna-se sucesso de público".
Levar a arte onde o povo está deveria ser sempre uma máxima!
(por Meg Mamede)
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