(Fotos: Divulgação)
|
O filme O Palhaço, dirigido por
Selton Mello, vai representar o Brasil na disputa a uma vaga para concorrer ao
Prêmio de Melhor Filme em Língua Estrangeira na 85ª Premiação Anual promovida
pela Academy of Motion Picture Arts and Sciences – Oscar 2013.
A escolha foi feita na manhã
desta quinta-feira (20) pela Comissão Especial de Seleção, formada por Ana
Paula Dourado Santana, Ana Luiza Azevedo, Andre Sturm, Carlos Eduardo
Rodrigues, Flávio Tambellini, George Torquato Firmeza, José Geraldo Couto e
Lauro Escorel. Os membros se reuniram no Palácio Gustavo Capanema, sede da
Representação do Ministério da Cultura, no Rio de Janeiro.
“Creio que a maior inovação que
fazemos com a escolha de O Palhaço, reside no seu potencial. Esta indicação tem
que ser vista como um prêmio também, é um aval de que um filme pode ir além.
Espero que isso seja positivo para uma produção que já é sucesso”, afirmou a
secretária do Audiovisual do MinC, Ana Paula Dourado Santana.
A produção brasileira selecionada
fez parte de uma lista de dezesseis filmes inscritos junto à Secretaria do
Audiovisual do Ministério da Cultura (SAv/MinC) para a seleção nacional. A
lista foi composta por À Beira do Caminho,
Billi Pig, Capitães da Areia, Colegas, Corações
Sujos, Dois Coelhos,
Heleno, Elvis & Madona, Histórias Que Só Existem
Quando Lembradas,
Luz Nas Trevas,
Menos Que Nada, Meu País, O Carteiro,
O Palhaço,
Paraísos Artificiais e Xingu.
O filme
Produzido pela Bananeira Filmes,
O Palhaço conta a história de Benjamim (Selton Mello) que trabalha no Circo
Esperança junto com seu pai Valdemar (Paulo José). Juntos, eles formam a dupla
de palhaços Pangaré & Puro Sangue e fazem a alegria da plateia. Mas a vida
anda sem graça para Benjamin, que passa por uma crise existencial e assim,
volta e meia, pensa em abandonar Lola (Giselle Mota), a mulher que cospe fogo,
os irmãos Lorotta (Álamo Facó e Hossen Minussi), Dona Zaira (Teuda Bara) e o resto
dos amigos da trupe. Seu pai e amigos lamentam o que está acontecendo com o
companheiro, mas entendem que ele precisa encontrar seu caminho por conta
própria.
(Texto: Débora
Palmeira, Ascom SAv/MinC)